A literatura recente aponta que uma inserção positiva no comércio internacional tem como base fundamental o aprimoramento tecnológico. Diante disso, faz-se necessário compreender quais fatores (além dos tecnológicos) contribuem para o desempenho exportador das empresas, principalmente no caso de países em desenvolvimento. Com isso, o presente trabalho procura colaborar com a pesquisa empírica sobre desempenho exportador das empresas do Brasil e da China nos anos 2000, além de procurar compreender quais são os determinantes dessas exportações. Para tanto, estimou-se um modelo Probit, sendo que os dados necessários para a estimação foram retirados do World Bank Investiment Climate Survey. Os principais resultados indicam de modo geral, as variáveis analisadas não apresentaram comportamento homogêneo para os países em questão. Por exemplo, no caso brasileiro o tamanho da empresa apresenta como um importante elemento explicativo para o desempenho exportador, o que não se verificou no caso chinês.