Abstract |
O presente artigo discute o embate dialético entre os contínuos avanços de uma sociedade tecnológica, que se caracteriza pela permanente substituição da força física humana e a valorização do conhecimento e da experiência, e a cada vez maior exclusão do mercado de trabalho de pessoas acima dos 40 anos – pessoas que, supostamente, reuniriam as qualidades da experiência, quando não do conhecimento. Partindo de um levantamento bibliográfico e da confrontação de dados de institutos de pesquisas sociodemográficas, pretende-se demonstrar que a atuação do gestor de Recursos Humanos na valorização e recolocação das pessoas de idade superior aos 40 anos pode significar um ganho para as organizações, tanto na economia de qualificação de mão-de-obra quanto no próprio auxílio para se garantir uma parcela cada vez maior da sociedade com uma autoestima mais saudável.
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