O presente estudo buscou mensurar os efeitos da escolaridade e da educação financeira sobre o percentual de poupança individual. Buscou-se verificar se indivíduos com mais educação financeira poupam mais, além disso, buscou-se verificar o efeito da escolaridade sobre o percentual de poupança individual. Para isso, foi elaborado um instrumento de pesquisa com 15 questões, sendo 08 de conhecimentos numéricos e financeiros. Esse instrumento foi prétestado. A partir das questões de conhecimento financeiro foram construídos dois índices de educação financeira. A pesquisa obteve a participação de 345 indivíduos. O estudo utilizou-se de levantamento primário de dados através de questionário com 08 questões com teses de educação financeira. Obteve-se dois índices de educação financeira, o IEF 7 e o IEF8. A diferença entre os dois índices é uma questão de conhecimento numérico que foi utilizada em outros levantamentos internacionais. Assim, o autor decidiu elaborar os indicadores com e sem a questão para verificar o efeito da mesma. Por meio de modelos de regressão linear testaram-se as hipóteses de que a escolaridade influencia positivamente o percentual de poupança individual e de que a educação financeira influencia positivamente o percentual de poupança individual, uma vez controlado o efeito da escolaridade. Os resultados dos testes permitem concluir que não existe influência significativa da escolaridade sobre a taxa de poupança individual a 0,05 de significância. Os resultados permitem ainda afirmar que existe influência significativa, coeficientes de 1,37 para o IEF7 e de 1,53 para o IEF8) de da educação financeira sobre o percentual de poupança individual.