Abstract |
Diante do aumento do número de idosos que vivem sós, com destaque para o sexo feminino, este estudo teve como objetivo principal analisar a associação entre renda e morar sozinha, em idosas do estado de Minas Gerais, em 2003. Como o arranjo domiciliar também sofre a influência de determinantes demográficos (tais como, idade, raça/cor, situação do domicílio, ter filho vivo), socioeconômicos (além da renda, sofre a influência da educação) e de saúde (tais como, autopercepção de saúde, capacidade funcional e número de doenças crônicas), essas variáveis também são levadas em conta neste estudo. Para análise dos dados foi realizada uma análise de regressão logística binária múltipla, sendo construídos dois modelos: o primeiro apenas com a variável renda como independente e o segundo com todas as demais. Observou-se que as chances da idosa morar sozinha crescem na medida em que se aumenta a renda, mesmo após controlar por educação, determinantes demográficos e de saúde. Quanto aos demais fatores analisados, observou-se que idade igual ou superior a 75 anos, 5 anos e mais de estudo, ausência de filhos e melhores condições de saúde acrescem o risco de a idosa morar sozinha. |