Abstract |
No Brasil, as políticas públicas desenvolvidas, pelo Estado, do bem estar social, têm sido motivo de discussão entre as diversas áreas do conhecimento, tendo em vista que, estatisticamente os resultados alcançados e o cumprimento dos objetivos pretendidos têm se apresentados, na maioria das vezes, distorcidos, por não harmonizar com a verdadeira realidade dos fatos, principalmente no que diz respeito às políticas de proteção e assistência social. Dentre as políticas públicas oferecidas ao povo brasileiro, a da saúde talvez seja a que melhor represente este processo. Sendo assim, este artigo tem como objetivo discutir a estratificação social no sistema de saúde brasileiro, quanto ao nível de acesso dos usuários a este sistema, utilizando três variáveis, as quais acredita-se serem os pilares do processo da desigualdade como, cor da pele, renda domiciliar e educação, a partir das políticas públicas desenvolvidas no país. Portanto, cabe demonstrar que nas práticas das políticas públicas e, principalmente, as do acesso à saúde nem sempre têm apresentado resultados satisfatórios, conforme serão apresentados no decorrer deste estudo. A metodologia utilizada consistiu em levantamento bibliográfico, além dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad de 2003, apresentados no relatório do CPP – Centro de Políticas Públicas (2009). |