Type | Working Paper - Afrobarometer Working Paper no. 53 |
Title | Atitudes em relação à qualidade da democracia em Cabo Verde |
Author(s) | |
Issue | 53 |
Publication (Day/Month/Year) | 2005 |
Page numbers | 1-55 |
URL | http://www.afrobarometer.org/index.php?option=com_docman&Itemid=39 |
Abstract | Dá-me um imenso prazer apresentar o relatório que têm entre mãos. É um documento de valor único. Afinal, antes do Afrobarómetro, quem sabia o que os cabo-verdianos pensavam acerca da sua democracia, do seu governo, da sua economia e da sua comunidade? Naturalmente, todos poderiam contar uma anedota acerca da opinião de um tio, uma irmã ou de um primo. Mas ninguém era capaz de descrever e analisar, com detalhes científicos precisos, a opinião do conjunto da opinião pública no país como um todo. O Afrobarómetro pretende apenas medir a atmosfera política e económica em Cabo Verde. Permite-nos afirmar se as pessoas estão satisfeitas com os actuais arranjos para uma governação democrática ou se vêm a necessidade de alterar a direcção para a qual o país se dirige. O Afrobarómetro também situa a opinião pública num contexto mais profundo e mais alargado. Porque o inquérito coloca repetidamente a mesma questão em muitos lugares, pelo menos três tipos de comparação são possíveis: entre vários grupos sociais, como badius e sampadjudos dentro do país; entre Cabo Verde e outros 17 países na África subsaariana; e ao longo do tempo entre o primeiro inquérito em Cabo Verde em Junho de 2002 e este segundo inquérito em Abril de 2005. Este relatório, compilado por Deolinda Reis, Francisco Rodrigues e José Semedo, todos da Afrosondagem, uma empresa cabo-verdiana de sondagens, representa um excelente exemplo dos resultados recentes do Afrobarómetro. Dirige-se a uma audiência alargada e deveria ser de grande interesse para os decisores políticos, empresários, jornalistas, professores, estudantes e cidadãos interessados e curiosos. Estou convicto que o relatório revelará muitas coisas acerca do estado de espírito deste país que você nunca soube anteriormente. Para além desta primeira publicação, os autores terão mais a dizer com o tempo. De facto, o potencial de um instrumento como o Afrobarómetro é definido principalmente pelas limitações da nossa própria imaginação, incluindo a sua, caro leitor, em elaborar questões que interrogam os dados. Assim, em nome dos Professores E. Gyimah-Boadi e Robert Mattes, meus companheiros co-Directores do Afrobarómetro, e de toda a rede de investigadores do Afrobarómetro em 18 países africanos, eu recomendo vivamente esse relatório para o seu enriquecimento e prazer. |