O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada

Type Journal Article - Revista Paulista de Pediatria
Title O uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde em crianças e adolescentes que vivem em regiões de altitude moderada
Author(s)
Volume 30
Issue 3
Publication (Day/Month/Year) 2012
Page numbers 314-320
URL http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-05822012000300003&script=sci_arttext
Abstract
OBJETIVO: Determinar a aplicabilidade do uso das curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) em escolares que vivem em regiões de altitude moderada.
MÉTODOS: Estudo transversal cuja população foi constituída por uma amostra probabilística estratificada com 955 crianças e adolescentes de seis a 12 anos, sendo 473 meninos e 482 meninas que frequentavam escolas públicas da área urbana da Região de Arequipa (Peru). As variáveis avaliadas envolveram medidas de massa corpórea (kg) e estatura (m) e índice de massa corporal. Para as comparações, utilizou-se o escore Z e o teste t para medidas pareadas.
RESULTADOS: Os meninos apresentaram valores similares de massa corpórea quando comparados com a referência. No entanto, as meninas mostraram valores superiores à referência nas idades de seis, sete e dez anos (p<0,001). No caso da estatura e do índice de massa corporal, houve diferenças (p<0,001) entre a referência e os escolares de moderada altitude em todas as idades e em ambos os sexos, com estatura inferior à referência e, consequentemente, maior índice de massa corporal, sendo o escore Z para os meninos: 1,0 (seis anos), 0,69 (sete anos), 0,50 (oito anos), 1,20 (nove anos), 0,75 (dez anos) 0,41 (11 anos) e 0,82 (12 anos); para as meninas, 0,36 (seis anos), 0,53 (sete e oito anos), 0,48 (nove anos), 0,89 (dez anos), 0,55 (11 anos) e 0,43 (12 anos).
CONCLUSÕES: O índice de massa corporal não deve ser aplicado a crianças e adolescentes de moderada altitude devido ao retardo no crescimento linear, o que compromete o resultado final deste índice.

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OBJETIVO: Determinar la aplicabilidad del uso de curvas de crecimiento de la Organización Mundial de la Salud en escolares que viven en regiones de altitud moderada.
MÉTODOS: Estudio transversal, cuya población fue constituida por una muestra probabilística estratificada con 955 niños y adolescentes de seis a 12 años de edad, siendo 473 muchachos y 482 muchachas, que frecuentaban escuelas públicas de área urbana de la Región de Arequipa (Perú). Las variables evaluadas implicaron medidas de masa corporal (kg) y estatura (m) y el índice de masa corporal. Para las comparaciones, se utilizó el escore Z y la prueba t para medidas pareadas.
RESULTADOS: Los muchachos presentaron valores similares de masa corporal cuando comparados con la referencia. Sin embargo, las muchachas mostraron valores superiores a la referencia en las edades de seis, siete y diez años (p<0,001). En el caso de la estatura y del índice de masa corporal, hubo diferencias (p<0,001) entre la referencia de los escolares de moderada altitud en todas las edades y en ambos sexos, con estatura inferior a la referencia y, como consecuencia, mayor índice de masa corporal, siendo el escore Z para los muchachos: 1,0 (seis años), 0,69 (siete años), 0,50 (ocho años), 1,20 (nueve años), 0,75 (diez años), 0,41 (11 años) y 0,82 (12 años) y, para las muchachas, 0,36 (seis años), 0,53 (siete y ocho años), 0,48 (nueve años), 0,89 (diez años), 0,55 (11 años) y 0,43 (12 años).
CONCLUSIONES: El índice de masa corporal no debe ser aplicado a niños y adolescentes de moderada altitud debido al retraso en el crecimiento lineal, lo que compromete el resultado final de este índice.

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