O trabalho discute, de forma sucinta, a nova dinâmica apresentada pelo mercado de trabalho no Brasil e no Nordeste em tempos de crise capitalista. Intenta dar curso à complexa análise de um movimento que tem sido interpretado como fruto de uma condução político-ideológica estratégica e reveladora de um “novo-desenvolvimentismo”. Tal apresentação se torna pertinente para inquirirmos as determinações postas, numa tentativa de demonstrar o que é velho e o que é novo neste cenário recente. Com efeito, o quadro mudou a realidade não está inerte mesmo que os efeitos destas mudanças tenham revelado “consenso” e não perspectivas de superação da ordem.