Avaliação das Condições de Vida da População do Brasil, Nordeste e Rio Grande do Norte

Type Conference Paper - XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais
Title Avaliação das Condições de Vida da População do Brasil, Nordeste e Rio Grande do Norte
Author(s)
Publication (Day/Month/Year) 2006
URL http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2006/docspdf/abep2006_515.pdf
Abstract
O objetivo deste trabalho é realizar uma comparação entre as condições de vida das famílias brasileiras, nordestinas e norte-rio-grandenses. Para tanto, utilizaremos a avaliação realizada por um representante da família, na Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF, 2002/2003, tendo como dados básicos as informações constantes do “Questionário de Condições de Vida”, parte integrante desta edição da POF. Esta informações permitem analisar questões referentes à suficiência da renda e da alimentação, existência de problemas de infra-estrutura na moradia, existência e nível de satisfação com alguns serviços básicos do domicílio e o pagamento (em dia) de algumas despesas domésticas tais como: aluguel, água, energia, gás e prestação de bens ou serviços adquiridos. Os resultados evidenciaram que as condições de vida para a população residente nos estados do Nordeste são bem mais precárias vis-a-vis os residentes do País como um todo, fato que retrata a desigualdade regional existente no Brasil. Entre os estados do Nordeste, o Rio Grande do Norte se destaca como aquele detentor das melhores condições de vida, notadamente no que diz respeito aos serviços básicos e a infra-estrutura existente na moradia. Em contraposição os Estados do Maranhão e do Piauí apresentaram as piores situações na maioria das variáveis analisadas. No que diz respeito à suficiência da alimentação observa-se elevado percentual de famílias, tanto no Brasil (46,6%) como nos estados do Nordeste (60,8%), que consideram padecer de algum tipo de privação no que se refere à quantidade de alimentos consumidos. É bom ressaltar que se trata de uma questão das mais subjetivas, uma vez que a quantidade do alimento pode variar de pessoa para pessoa e o que satisfaz a um, pode não ser suficiente para outro. Não estão sendo avaliados, nesta questão, aspectos relacionados a quantidades necessárias para atender às necessidades calóricas adequadas do ponto de vista nutricional.

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