Brasil, quinto maior país em extensão territorial, tem sido apontado como um dos países com maior perspectiva de crescimento econômico, os BRICs: Brasil, Rússia, Índia e China. No entanto, as empresas brasileiras sofrem de ineficiência estatal, uma característica que remonta às disfunções do modelo burocrático de Weber, prejudicando a competitividade. Este artigo analisa, à luz das teorias burocráticas e institucionais, o comportamento dos BRICs em relação ao mundo através de indicadores do relatório do Banco Mundial sobre a burocracia e a eficácia institucional. Esta é uma pesquisa exploratória, qualitativa e descritiva, com base em dados secundários, como os indicadores do Banco Mundial e relatórios anuais do Centro de Estudo da Fundação de Comércio Exterior e Federação das Indústrias de São Paulo. Os resultados mostram que os quatro BRICs ainda têm um alto grau de burocracia e que o Brasil está em posição melhor no ranking apenas para Índia.