Condições de Saúde e Econômicas ao Nascer e Estatura Dos Adultos nos Estados do Brasil!

Type Working Paper - IPECE
Title Condições de Saúde e Econômicas ao Nascer e Estatura Dos Adultos nos Estados do Brasil!
Author(s)
Issue 75
Publication (Day/Month/Year) 2009
URL http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/textos_discussao/TD_75.pdf
Abstract
O estudo avalia empiricamente o papel das condições ambientais no nascimento, ou seja, de que forma a taxa de mortalidade infantil (TMI), o PIB per capita e a desigualdade de renda no ano de nascimento são capazes de explicar a altura adulta média das gerações nascidas entre 1950 e 1980 em 20 estados brasileiros. Os resultados sugerem que há uma forte correlação positiva entre o PIB per capita e altura adulta, mesmo após controlar para alterações seculares temporais (que afetam tanto o PIB per capita quanto a altura de adultos), pela heterogeneidade entre estados, pela desigualdade de renda e pela mortalidade infantil no ano de nascimento. A queda da mortalidade infantil não parece ser um fator relevante para explicar o aumento na altura média brasileira. Além disso, a TMI pode ter tido um impacto positivo sobre a altura média das mulheres não-brancas através da seleção: mulheres não-brancas que sobreviveram num ano de nascimento com alta TMI parecem apresentar estatura mais elevada ao atingirem a idade adulta. Também se acredita que a desigualdade de renda no ano de nascimento é negativamente associada à altura adulta média das mulheres não-brancas. Embora os resultados recentes de um país desenvolvido como a Espanha sugiram que foi a doença, e não a disponibilidade de alimentos, o fator limitativo do crescimento humano, num país em desenvolvimento como o Brasil foi a disponibilidade de alimentos, e não a doença, que parece ter sido o fator limitante deste crescimento.

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